PS/Açores quer criação urgente de apoios às rendas dos alunos deslocados
“Quase três anos depois, vemos que este Governo Regional do PSD/CDS/PPM nem sequer implementa as recomendações dos partidos que o integram, já que o projeto de resolução em causa partiu do CDS-PP. Das duas, uma: ou o Governo não respeita as recomendações dos próprios partidos da coligação, ou este projeto de resolução e a sua aprovação por parte dos partidos da direita mais não foi do que areia para os olhos dos estudantes açorianos deslocados”, lamentou o deputado Russell Sousa, citado na nota de imprensa.
O deputado socialista, que é o primeiro signatário do requerimento, sublinha a importância desta matéria para os estudantes que se encontram deslocados entre ilhas e para aqueles que estão a estudar no continente.
“Este é um assunto premente, que ainda muito recentemente motivou uma manifestação nacional de estudantes, que estão a passar por muitas dificuldades em encontrar e pagar uma habitação condigna, enquanto estudam”, sustentou Russell Sousa, que é também líder da Juventude Socialista (JS) dos Açores.
No Dia Nacional do Estudante, o deputado socialista açoriano lembra que o PS/Açores defende “a criação de um apoio extraordinário para as famílias açorianas que tenham estudantes deslocados no ensino superior ou profissional”, de modo a ajudá-las “a enfrentar o aumento dos custos que tiveram de suportar com a habitação”.
No seu entender, o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) pretende “assobiar para o lado e empurrar com a barriga para a frente, como se não tivesse responsabilidades ou competências para contribuir para a qualificação dos jovens açorianos”.
No requerimento entregue o grupo parlamentar do PS/Açores pretende saber “quando pretende o Governo Regional dos Açores criar o Gabinete de Apoio ao Estudante Açoriano residente nos Açores a frequentar o ensino superior”.
“Quando vai o Governo Regional criar o mecanismo de apoio ao pagamento das rendas de habitação aos estudantes açorianos deslocados?”, questiona ainda Russell Sousa, considerando que estão em causa “questões simples”, que “merecem respostas rápidas e diretas” por parte do executivo açoriano.