Notícias da Ucrânia – ao vivo: EUA planejam enviar veículos de combate Bradley enquanto Putin estaciona fragata com armas hipersônicas Zircon

O presidente da Sérvia disse na quarta-feira que os apelos da União Europeia para que seu país adote sanções contra a Rússia por causa da guerra na Ucrânia representam uma interferência “brutal” nos assuntos internos do Estado balcânico, que pediu para ingressar na UE.

Em seu amplo discurso de fim de ano à nação, Aleksandar Vucic elogiou as conquistas econômicas e políticas dele e de seu país, comparando-se a um lobo que não pode ser domado sob pressão internacional.

“Muito obrigado por se intrometer em nossos assuntos internos de forma tão brutal”, disse ele, referindo-se aos apelos ocidentais.

Washington está tentando enviar veículos de combate Bradley para a Ucrânia para combater a invasão contínua da Rússia.

Ao ser questionado se os EUA estão fornecendo o veículo blindado de combate rastreado para a Ucrânia, o presidente Joe Biden respondeu “sim” sem compartilhar mais detalhes.

O Bradley é um veículo de combate blindado médio que pode servir como transporte de tropas. Tem esteiras em vez de rodas, mas o veículo é mais leve e ágil que um tanque. Ele pode transportar cerca de 10 pessoas ou ser configurado para transportar munição adicional ou equipamento de comunicação.

Os veículos pesados ​​ainda são usados ​​pelo Exército dos EUA, embora os militares estejam procurando por um substituto há anos.

Leia a história completa aqui:

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que o envio de veículos de combate Bradley para a Ucrânia estava sendo considerado para ajudar aquele país a combater a invasão da Rússia.

Biden respondeu “sim” quando perguntado se a opção estava na mesa.

O veículo blindado com uma arma poderosa tem sido usado como um grampo pelo Exército dos EUA para transportar tropas nos campos de batalha desde meados da década de 1980.

O Exército tem milhares de Bradleys, o que poderia dar aos ucranianos mais poder de fogo no campo de batalha. A ação de Biden, no entanto, está longe de enviar tanques Abrams para a Ucrânia, que os ucranianos vêm solicitando.

Não ficou claro quantos Bradleys são destinados à Ucrânia, mas os Estados Unidos estão preparando outro pacote de ajuda de armas.

Prevendo combates violentos no leste da Ucrânia em um futuro previsível, um alto funcionário do governo dos EUA disse que os combates provavelmente persistirão, mesmo que a Rússia continue a fazer progressos incrementais.

“A luta ainda está muito quente… Acho que o que estamos vendo em Bakhmut, devemos esperar ver em outros lugares ao longo da frente, que haverá combates continuados nos próximos meses”, disse o oficial.

Especialistas que monitoram a guerra disseram que os ganhos da Rússia em meio a combates pesados ​​em Donbass estão tendo um custo enorme de caças e destruição de artilharia.

Enquanto isso, Volodymyr Zelensky afirmou que as tropas ucranianas fora de Bakhmut estavam infligindo inúmeras perdas no lado russo e disse que Moscou estava aumentando suas forças na região.

“Cada resultado [of wins in the war] e cada dia de fracassos do inimigo na direção de Bakhmut e em Donbass em geral é um enfraquecimento significativo do estado agressor”, disse ele em seu discurso noturno.

A Rússia tem “adiado a data em que espera capturar todo o Donbass por seis meses”, observou.

“Eles esperavam fazer isso no ano novo – e nossos defensores estão demonstrando sucesso novamente. Os invasores estão constantemente aumentando suas forças na região de Donetsk – eles também estão fazendo isso agora”, disse ele.

Volodymyr Zelensky pediu o fim da ofensiva militar russa e aumentou o apoio às capacidades defensivas da Ucrânia.

“Antes do novo ‘Ramstein’, esse sinal é extremamente relevante. Devemos pôr fim à agressão russa exatamente neste ano e não adiar nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista”, disse Zelensky em seu discurso noturno.

Ele disse que os modernos “veículos blindados ocidentais e tanques do tipo ocidental” são apenas uma dessas capacidades-chave que reforçarão o contra-ataque da Ucrânia às forças russas que invadem o país.

O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quarta-feira uma fragata armada com o mais recente míssil hipersônico Zircon do país em um cruzeiro transoceânico em uma demonstração de força enquanto as tensões com o Ocidente aumentam devido à guerra na Ucrânia.

A Rússia afirma que o míssil Zircon pode escapar de qualquer defesa aérea ocidental, voando a impressionantes 7.000 milhas por hora (11.265 km/h).

Aqui está uma olhada no navio e suas armas.

Um funcionário da seção de inteligência do ministério da defesa ucraniano, Andriy Cherniak, disse em comentários ao meio de comunicação RBC-Ucrânia que Kyiv não esperava uma pausa na ofensiva russa este ano, apesar do grande número de vítimas humanas.

“De acordo com estimativas da inteligência militar ucraniana, nos próximos quatro a cinco meses o exército russo pode perder até 70.000 pessoas. E a liderança do país ocupante (da Rússia) está pronta para tais perdas”, disse Cherniak.

Os líderes russos “entendem que vão perder, mas não planejam acabar com a guerra”, disse ele.

Em um sinal para o Ocidente de que a Rússia não recuará em relação à Ucrânia, Putin enviou uma fragata na quarta-feira ao Oceano Atlântico armada com mísseis de cruzeiro hipersônicos de nova geração, que podem viajar a mais de cinco vezes a velocidade do som.

O presidente francês Emmanuel Macron disse ao presidente da Ucrânia, Zelenskiy, que a França enviaria veículos leves de combate blindados AMX-10 RC para ajudar na guerra.

Isto é de acordo com um oficial francês, disse um telefonema entre os dois homens.

Eles acrescentaram que esta seria a primeira vez que veículos blindados de fabricação ocidental seriam entregues em apoio ao exército ucraniano.

Rishi Sunak reafirmou o apoio do Reino Unido à Ucrânia, em uma ligação no início de janeiro com Volodymyr Zelensky.

Os dois líderes falaram depois que um ataque de foguete ucraniano matou dezenas de soldados russos em uma cidade na região de Donetsk.

A Rússia desencadeou uma enxurrada de ataques a sites ucranianos durante o período do ano novo.

A Rússia efetivamente eliminou toda a oposição direta à guerra, com críticas abertas proibidas pelas severas regras da mídia.

Em contraste, Moscou deu rédea solta aos blogueiros pró-guerra, alguns dos quais têm centenas de milhares de seguidores nas redes sociais.

Muitos falam cada vez mais sobre o que consideram uma campanha tímida e incompetente, e expressaram raiva esta semana pelo ataque que matou soldados russos alojados em uma escola vocacional na província de Donetsk na véspera de Ano Novo.

As críticas foram dirigidas aos comandantes militares, e não a Putin, que não comentou publicamente o ataque.

O Ministério da Defesa da Rússia, que elevou o número oficial de mortos no ataque de 63 para 89, culpou os soldados pelo uso ilegal de telefones celulares, o que levou a Ucrânia a localizar a base em Makiivka, cidade gêmea da capital regional Donetsk.

Semyon Pegov, um correspondente de guerra condecorado por Putin, disse no Telegram que a explicação do telefone celular “parece uma tentativa direta de difamar a culpa”, e que havia outras maneiras pelas quais a Ucrânia poderia ter localizado a base. Outros blogueiros pró-Rússia disseram que o ataque foi agravado porque a munição estava armazenada no local. Moscou não confirmou isso.