“Luta pela Ucrânia é a luta pela Democracia”. Pelosi convida Zelensky
“A América e o mundo estão maravilhados com o heroísmo do povo ucraniano”, escreveu a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, numa carta onde convida o chefe de Estado ucraniano a fazer uma declaração pessoalmente no Congresso.
Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, publicou, esta quarta-feira, uma carta aberta onde convida o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a fazer uma declaração pessoalmente no Congresso norte-americano
Na missiva, parcialmente publicada pelo The Guardian, Pelosi considera que “a luta pela Ucrânia é a luta pela própria Democracia”.
“É com imenso respeito e admiração pela sua liderança extraordinária que estendo, em nome da liderança bipartidária do Congresso, um convite para falar numa reunião conjunta do Congresso na quarta-feira, 21 de dezembro de 2022“, começou por escrever Pelosi ao chefe de Estado ucraniano.
E prosseguiu: “A América e o mundo estão maravilhados com o heroísmo do povo ucraniano. Diante das horríveis atrocidades de Putin, os combatentes da liberdade ucranianos inspiraram o mundo com uma vontade de ferro e um espírito inquebrável – lutando contra a invasão brutal e injustificada da Rússia”.
A responsável norte-americana destacou ainda que os norte-americanos estão “ansiosos para ouvir a mensagem inspiradora de unidade, resiliência e determinação” de Volodymyr Zelensky. “Obrigado pela sua liderança e consideração a este pedido”, termina.
De recordar que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou, numa declaração emitida esta quarta-feira, que o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai hoje visitar Washington. Também a Ucrânia já revelou que a ida irá mesmo acontecer, confirmando as notícias ontem veiculadas.
Já Zelensky colocou uma publicação no Twitter onde afirmou estar já de viagem para os Estados Unidos. “A caminho dos EUA para fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa da Ucrânia. Em particular, Biden e eu discutiremos a cooperação entre a Ucrânia e os Estados Unidos. Farei também uma declaração no Congresso e [terei] diversas reuniões bilaterais”, escreveu.
Em causa está aquela que será a primeira visita oficial ao estrangeiro do chefe de Estado ucraniano desde o início da guerra no país, que teve início a 24 de fevereiro.